terça-feira, 3 de julho de 2007

Crias


Em cada favo de mel se constrói
a doçura plena do vitae enxame.

Em mãos, unem-se retalhos,
obrada colcha que te cobre
do mundo aos pés.

Crescem-te dispostas letras
ajardinadas a jeito de escrita;
palavras
correm como rios,
da tinta que de ti
nasce.

Trabalhosamente,
crias,
as crias,
e crias...,
por amor.



2 comentários:

joão m. jacinto & poemas disse...

É com grande satisfação que encontro um poema meu, neste belo espaço poético/literário.
Agradeço a amabilidade.
Abraços poema,

João Jacinto

Isabel Batista disse...

É uma honra pra mim poder mostrar tua arte em meu espaço, tua sensibilidade deve ser expandida e conhecida.
Abraços!