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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Receitas de Nuvem


Minha filha Júlia me perguntou: -O que é uma nuvem?
Dentro de meus conhecimentos sobre o assunto expliquei, e na explanação usei a palavra "condensado".

Enquanto alguns tem suas definições científicas sobre nuvem e outros ainda não tem estas mesmas definições como definitivas, Júlia se deu a liberdade criativa sobre as nuvens, o que interessa é que a palavra "condensado", palavra saborosa, existe e a fez relacionar com algo doce e macio. Tudo a ver com nuvens!
Inspirada pelas nuvens, como tantas vezes fomos todos nós, ela não se ateve apenas a divagar, mas criou receitas que, em teoria, poderiam compor uma nuvem.

Nuvem Vermelha


Uma colher de gelatina sabor morango
Uma lata de leite condensado

Uma colher de leite


Modo de preparo:

Misture 60 minutos e leve a geladeira por 24 horas



Nuvem "Preta"


Uma clara batida em neve
Três colheres de leite condensado

Uma pitada de nescau

Modo de preparo:

Bata por 60 minutos, depois de batida leve a geladeira por 24 horas.



Devo avisar que estas receitas não foram testadas, mas a imaginação é livre e tem sentidos além dos 5 conhecidos.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

A Princesa e a Árvore


Era uma vez uma princesa que vivia muito feliz no seu castelo.

Um dia quando ela estava passeando pela floresta, ela encontrou uma árvore que era muito velha, daí a princesa quis saber porque que as árvores não falavam, daí a princesa descobriu que a árvore tinha um ovo de páscoa lá em cima e também a arvore tinha uma cara de coelho.

Daí a arvore falou com a menina, que na verdade era uma princesa, e a princesa disse: -Quem disse isto?

E a árvore disse: -Foi eu que disse isto porque eu queria perguntar se você queria este ovo que esta dentro de mim, ele é na forma de um coração.

A princesa respondeu: -Você pensa que eu seria boba de arrancar um coração de uma árvore?

Daí a árvore disse que este ovo não era o coração dela, mas era um presente pra uma princesa que cuidasse muito bem dela. Daí a princesa quis ser esta pessoa e cuidou muito bem da árvore.

Daí um dia, um coelho foi até a árvore porque queria muito uma árvore que tinha cara de coelho pra ele cortar e fazer dela a casa dele. Mas daí o coelhinho achou a árvore, aquela que tinha o coração dentro né. E quando o coelho estava afiando os seus dentes pra cortar a árvore, a menina saiu do castelo correndo e ficou na frente da árvore, e o coelho já estava se preparando...

Então a menina disse: -Seu coelho você não entende, eu tenho que proteger esta árvore porque quero ser a dona do coração que está nela, por favor, procure outra árvore que eu faço tudo o que o sr. quiser, até corto a porta, mas não encoste nesta árvore, e por favor não corte esta árvore, você pode vir visitar ela e pode dar algumas cenouras pra ela e eu dou água e se você tiver umas vitaminas de árvore, por favor, dê para ela.

E o coelho disse: -Sim eu faço isto pra senhora, mas com uma condição, faça uma árvore para mim com porta e cara de coelho.

A princesa disse: -Esta bem eu faço isto para o senhor. E sr. só mais uma coisa, você pode me ajudar a encontrar o caminho do meu castelo?

Daí o coelho ajudou a princesa e os dois começaram a fazer amizade.

Um dia o pai do coelho, que ainda estava novo, porque o coelho era uma criança e já queria ter sua própria casa, o coelho percebeu que a princesa tinha esquecido da casa com cara de coelho dele, então como ele já sabia o caminho da casa dela ele foi ate lá e disse pra princesa: -Princesa então você esqueceu da minha arvore? Então a princesa disse que ia só trocar de roupa e ia correndo lá com o coelho, mas o coelho cansou de esperar a menina, porque ela tinha que fazer umas coisinhas, uns desenhos. Daí a princesa terminou de fazer os desenhos, e foi almoçar.

Daí a princesa terminou de almoçar e foi lá com o coelho. Os dois acharam uma árvore. A menina tinha esquecido a faca de cortar árvores em casa e voltou pra casa e pediu emprestada pro seu irmão a faca de cortar árvores. Daí ela foi lá com o coelho, eles cortaram a árvore da forma que o coelho indicou, daí a princesa disse pro coelho que ela ia andar um pouco na floresta, ela foi e se perdeu e não sabia que estava na parte, bem pertinho da casa da pior bruxa do reino inteiro.

Daí o irmão dela que descobriu que ela estava demorando muito e foi procurar ela na parte onde ela estava, mas daí a bruxa já tinha pegado ela, por sorte que seu irmão tinha trazido a espada emprestada de seu pai, e seu irmão foi salvar a princesa, a salvou.

Daí a princesa foi até a árvore receber o coração e todos viveram felizes pra sempre.


Arvore amiga


Conforme ditado por Júlia ( 7 anos )

sábado, 1 de setembro de 2007

Vazio em Plenitude



Nas noites frias de momentos enfadonhos
Meu pensamento jaz sem cor e conteúdo
E sem musa qualquer eu miro sonhos
Não tendo estrelas para ouvir ouço o céu mudo.

Sendo a poesia minha deusa e meu caudilho
De agudas pedras faço cama de veludo
Da escuridão faço fulgor de luz e brilho
Pois sou poeta e poetizo o nada em tudo

Mas se abandonam-me as venturas da jornada
E se me foge a inspiração das madrugadas
Na ausência estéril das idéias não me vergo:

Sinto o vazio, ouço o silêncio e vejo o nada
Faço poesias com a sombra esvaziada
Do que não sinto, não escuto e não enxergo!

Oldney Lopes

sábado, 14 de julho de 2007

O Lobo Bonito


Era uma vez o mundo das coisas bonitas...
Lá existia um lobo muito bonito, ele morava em um lugar lindo do mundo das coisas bonitas. Ele tinha muitos amiguinhos bonitos que não eram igual ele. Ele e seus amigos acharam uma coisa bonita e procuraram o dono dela que era um duende.
O duende tinha uma amiga muito bonita que era uma fada, a amiga dele tinha um quadro muito bonito, e eles foram se aventurar e acharam uma coisa esquisita que era uma aranha mas só que era uma aranha muito bonita, era uma aranha boazinha.
A aranha tinha dois amigos que se chamavam Laura e Léo. Eles adoravam ir ao circo que era cheio de palhaços. Aquelas crianças conheciam um lugar que tinha uma casa sem telhado e com chaminé, era uma casa muito bonita.
A casa era viva e conhecia outra casa, as duas eram amigas, naquela casa morava duas pessoas que gostavam de biscoitos redondos e de biscoitos na forma de peixe e eles conheciam duas pessoas que gostavam de sacolas e bolsas e que conheciam uma pessoa que era amiga deles.
Ela estava trocando de roupa e tinha um bebê, ela terminou de trocar de roupa e levou seu bebê na casa de uma amiga dela que tinha outro bebê, na saída da casa da amiga ela encontrou o lobo e ficou com medo, mas o lobo sabia falar a língua dela e disse que não queria machucar ninguém, só queria fazer amigos.
O lobo mostrou uma porta secreta na casa dela que tinha um monte de quadros, ela achou os quadros muito bonitos, mas só que tinha um quadro que era o mais bonito de todos, que era um quadro de um menino, uma menina e um cachorro.
Bem na hora que eles iam sair da porta secreta, um ladrão que estava escondido, roubou o dinheiro que ela tinha, que eles iam fazer um lanche na rua. Mas, só que dai, o lobo conhecia um lugar que eles davam lanche de graça.
E daí, depois de ter feito o lanche , eles foram pra casa dela de novo e quando eles chegaram não tinha mais nada, por que o ladrão havia roubado tudo na casa. Dentro da casa estava tudo em branco, até o quadro preferido não estava mais lá, por que ele ficou invisível e se escondeu do ladrão, mas só que o ladrão perdeu todas as coisas no caminho pra casa dele.

Eles saíram de casa e acharam as coisas e voltaram pra casa, e depois disso, o lobo foi pra casa dele e ele dormiu e fim.


Conforme ditado por Júlia Batista Casal (6 anos)

P.S.: Para escrever esta história, Júlia usou seus desenhos e colagens, trabalhinhos da escola. Ela juntou tudo e foi passando um por um, criando a história a partir de elementos que ela encontrava em cada desenho na ordem em que apareciam, por idéia dela mesma.


P.S.2: Entre os desenhos que ela reuniu tinha uma folha em branco. Quando estava criando a história e passou pela folha em branco ela viu a folha, disse: “hum, vai servir”. Então saiu: “Dentro da casa estava tudo em branco”.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Crias


Em cada favo de mel se constrói
a doçura plena do vitae enxame.

Em mãos, unem-se retalhos,
obrada colcha que te cobre
do mundo aos pés.

Crescem-te dispostas letras
ajardinadas a jeito de escrita;
palavras
correm como rios,
da tinta que de ti
nasce.

Trabalhosamente,
crias,
as crias,
e crias...,
por amor.



sexta-feira, 15 de junho de 2007

RENASCIMENTO

Naquele instante, incógnita
Mudanças aconteceram
Mas estamos caminhando
Escutando vozes fragmentadas
Olhando fotos das histórias das vidas
Frases que se confundem no tempo
Pedaços de memórias perdidas
Que estão ao encontro, uma da outra
Para formar as canções
Os sonhos, as lendas
Histórias da alma
Correndo sem parar
Na velocidade da luz
Energia pura junto a nós
Toda a criação se transformando
Sendo recriada a cada segundo

Novas cores
Novas flores
Imagens se formando
Misturando-se, criando e recriando
Novas vidas, a todo o momento

O tempo não é real
Sinta a energia nascendo
O infinito acontecendo
Formando imagens
A face de Deus moldando nossa existência
Para todo o sempre
Visto que tudo morre para renascer
E nada sofre o aniquilamento.

CLÃ McLOUD


*Esta poesia é uma letra de música que estará no próximo CD desta banda sensacional.
Confira o som apresentado no programa Radar no You Tube e outras criações da banda no Space Clã McLoud

quinta-feira, 7 de junho de 2007

AMOR PLATÔNICO



Trago em mim este amor e esta arte
Em minha alma tua imagem presente
E nas mãos uma flor a ofertar-te
E na mente, a tua aura luzente.

A distância, entretanto, é tamanha,
E tua vida, tão longe da minha,
Que minha alma, ao rever-te, se acanha
E prossegue calada e sozinha

Quando vem o desejo de amar-te
E estais noutra eira do universo,
Tomo a flor, o amor e a arte,

Desafogo o peito em afonia:
Dou-te a flor que transfiguro em versos
E o amor em forma de poesia!


sexta-feira, 18 de maio de 2007

Nosso Elo



Quiçá não consiga por ciúme, espero
magoar você nunca, nunca não posso
em nenhum curto instante, não devo
não devo, não posso, nem quero...

Faz alguns dias que me sinto alegre
meio emocional, assim, sorriso calado
curtindo este gato que brinca no peito
atrás da borboleta lua transtornado.

Sua lua que chama tantos sonhos belos
incontáveis meios, doces inebriantes
momentos, lugares, talvez de um antes.

Reconheci imediatamente nosso elo
pois meu coração balançou de anseio
meu lado felino se abriu sem receio...

Edgar Alejandro

sábado, 7 de abril de 2007

O Coelhinho da Páscoa Entregador de Ovos


Era uma vez um coelhinho que vivia procurando ovos de páscoa para dar para as crianças. Ele procurou pacotes com corações enfeitados que viesse uma bonequinha dentro. Mas ele procurou, procurou e não achou. E ele ficou tão cansado que foi pulando pra casa.
No outro dia ele foi para fábrica de ovos dos coelhinhos da páscoa... É claro! E daí ele disse para o chefe:
-Você pode fazer alguns ovos que venham brinquedinhos dentro para as crianças? Por que quero muito dar uns ovos que venham brinquedinhos dentro para as crianças.
O chefe disse que ele podia fazer um ovo para as crianças deste jeito.
Mas o coelhinho perguntou se este ovo ia ser rápido, o chefe disse que ia levar uns 2 minutos.
O coelhinho da páscoa perguntou se já estava pronto os ovos. E daí o chefe disse que já estavam prontos. E o coelhinho da páscoa levou os ovos e deu para as crianças e elas ficaram muito felizes com os ovos e disseram: - Obrigado!
O coelhinho da páscoa agradeceu o chefe: - Muito obrigado chefe! Não teria uma pessoa melhor para me dar uns ovos como estes.
O coelhinho da páscoa foi pra casa dormir porque já estava de noite e no outro dia já não era mais Páscoa e ele estava de folga. E daí ele tirou toda a semana para descansar e ele foi procurar uma criança pra brincar e não tinha nenhuma criança onde os coelhinhos da páscoa viviam.
Daí ele dormiu todos os dias que não eram Páscoa e um dia veio a Páscoa, só que era uma Páscoa especial, ele tinha que dar uns ovos especiais, uns ovos gigantes... De 40 m de altura. E daí ele procurou e procurou e não achou e foi pedir para o chefe fazer uns ovos de 40m de altura e daí o chefe disse que ia dar para fazer. E o coelhinho da páscoa perguntou se ia demorar. O chefe disse: -É claro!
O coelhinho da Páscoa sabia que ia demorar, por que era gigante os ovos.
E daí o coelhinho perguntou muitas horas e ele disse que ia demorar uns 45 minutos, mas ele foi esperando, esperando e nunca acabava estes ovos e depois ele foi perguntar e perguntou aquela pergunta pela ultima vez... “Se estava pronto”. E daí o chefe disse que os ovos estavam prontos. E o coelhinho da páscoa disse: - Finalmente ficaram prontos!
Pegou os ovos e levou para as crianças.
E daí o coelhinho da páscoa foi dormir por muito tempo e não veio a Páscoa por muito tempo atrás e por nenhum dia nunca mais veio a Páscoa. E daí veio a Páscoa pelo ultimo dia, e foi no dia em que só existia uma única pessoa no mundo e tinha que fazer um ovo, um ovo gigante. E daí a criancinha, pq era uma criança esta pessoa, ela pediu que viesse dentro do ovo uma tartaruguinha e um chinelo da Barbie e um ovo da páscoa pra tartaruguinha comer.
-Hham! Nham! Eu vou comer estes ovos da páscoa disse a tartaruguinha. Iupiiii! Ganhei um relógio. "Tartarugas adoram relógios"... Que horas são? 7 e 90. Estou atrasada! Ai! Ai! Ai! Estou muito atrasada, preciso ir para o trabalho. E a tartaruguinha foi trabalhar na fábrica dos coelhinhos da páscoa fazendo corações de enfeite.
E todo mundo viveu feliz pra sempre!


Júlia B. Casal - 6 anos (conforme ditado)

domingo, 1 de abril de 2007

Ternura


Eles entraram naquela sala de exposição, os dois juntos, de mãos dadas, ele com um metro e oitenta, ela com um metro e trinta, ele com noventa e dois quilos, ela com trinta e três. Sentaram juntos para ouvir um estudante de física repetir um texto decorado. Só haviam eles alí, mais ninguém, mas a figura insistia em explicar, fazendo uma que outra piada bairrista sobre tomar chimarrão na aurora, o funcionamento de auroras e lâmpadas fluorescentes. Sabiam que o princípio é o mesmo? Nem eu, nem eles.

Quando acabou o repertório decorado, eles saíram da sala, ela virou a cabecinha para cima e disse: Agora podemos brincar? Sim podemos, foi a resposta. E se foram de volta para os espelhos que multiplicam.

Derbi

domingo, 25 de março de 2007

A Princesa Perdida


Era uma vez uma princesa que vivia passeando, mas um dia ela se perdeu, mas ela encontrou uma pessoa, esta pessoa era o seu pai. Ela perguntou para seu pai, onde estava a mãe dela? O pai disse que uma bruxa pegou ela, ele disse que ele tentou impedir que a bruxa pegasse ela, mas a bruxa pegou e levou ela , fez um feitiço para que ela ficasse má.
Apareceu um príncipe, e seu pai não era o seu verdadeiro pai, era outro, porque seu pai estava junto com sua mãe. Mas o príncipe disse para a princesa que o seu pai não era aquele, que o seu pai estava com a bruxa, junto com a mãe da princesa. A princesa perguntou, porque que aquele ali não era o seu pai? O príncipe disse que aquele ali não era o seu pai porque aquele ali era o seu avô que queria ser o pai dela. Mas a princesa disse que, se este não era o seu pai, o que a bruxa queria fazer com o seu pai e sua mãe? O príncipe disse que a bruxa queria deixá-los maus.
O príncipe foi lá salvar os seus pais, mas só que a bruxa impediu que o príncipe salvasse os pais da princesa, mas os pais do príncipe estavam junto dos pais da princesa. E o príncipe perguntou, porque seus pais estavam juntos dos pais da princesa? Eles responderam: Porque queríamos salvá-los e nos metemos em encrenca.
Mas daí o príncipe conseguiu salvar seu pai e sua mãe e os pais da princesa também. Daí o príncipe e a princesa viraram irmãos e viveram felizes para sempre.

Júlia B. Casal - 5 anos, 11 meses e 25 dias (conforme ditado)

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

SILÊNCIO!


Silenciem as máquinas
Rasguem as máscaras!
Silêncio!
A poesia quer cantar



Silenciem as mentes
Adiem as coisas urgentes!
Silêncio!
A alma quer sentir!



Silenciem os medos
Desvendem os segredos!
Silêncio!
O coração quer confessar



Silenciem, ouçam a razão da vida!
Em seu começo, ou despedida
Silêncio!
O amor quer falar!

LUpoesia

terça-feira, 9 de maio de 2006

Irreal


Tenho um amor virtual
E quem faz descoberta tal,
É porque está na solidão total...
Amar o virtual...
E porque não o real?
Será que o contato faz tanto mal?
À ponto de ser tão irracional?
Estou optando pelo virtual?
Não me leve à mal!
Meu amor “cibernal”...
Mas o que preciso é de um encontro carnal...
De uma relação bem fatal .
Onde o sonho seja real.
Sei que o virtual
É muito mais leal,
Mas minha carência é vital...
E de nada me resolve este vazio material...
A falta do calor de suas mãos é letal,
Não é o amor ideal...
Está me fazendo muito mal !
Fico por horas usando somente meu sentido visual...
Quero com você amor natural.
E como pedido final,
Com o pouco que me resta de sanidade mental...
Meu amor saia do virtual,
Venha para o meu mundo real.

Luciano Pires

sábado, 6 de maio de 2006

Ela



Quando a vejo
De tudo esqueço.
Tudo melhora.
Parece que não existe mais nada a minha volta
Somente Ela
Ali em minha frente,
Ela Somente para mim.
Mas algo me impede de nEla chegar...
Uma barreira,
Uma parede de vidro
Que impede os nossos destinos de se entrelaçarem.
Mas preciso alcançá-la!
D'Ela, mais próximo quero ficar.
Tento quebrar esta barreira entre nós,
Mas Ela parece pertencer a outro.
Não sei se Ela sente o mesmo por mim
Mas a quero ao meu lado.
Dividir sentimentos...
Só Ela pode fazer isso.
É Ela que carrega algo para mim,
Algo que eu não sei...
Talvez seja um sentimento mais forte.
Preciso dEla!
Ela é tudo para mim!
Mas então...
Distanciando-se... Ela se vai.
E eu fico aqui atrás dessa barreira de vidro,
Sem poder nada fazer.
Só olhando Ela ir-se,
Cada vez mais e mais...
Eu estou preso a este mundo,
Que se chama solidão... Sem Ela.


Everton Zepon

segunda-feira, 10 de abril de 2006

Efervescente

Meu íntimo dançando com as letras...
.
Faz emergir um novo ser.
.
A emoção a efervescer...
.
Sinto a necessidade urgente de escrever....
.
Sensibilidade à flor da pele!!!
.
Coração batendo...bum...bum...bum...
.
Mente, corpo e alma, agora são um...
.
E nessa cadência, dança de emoções, sensações, lembranças...
.
Sangro palavras, sem comedimento, na tela de um monitor.
.
Chamem isso de loucura, carência, seja lá o que for...
.
Eu prefiro chamar de Amor...
.


domingo, 29 de janeiro de 2006

Emoções


Aceite, compreenda, subentenda...

Me presuma inocente...

Não me avalie somente...

Pelo que passo com a mente...

Porque esta...Mente!

Mergulhe na insanidade dos meus sonhos...

São loucos, nunca enfadonhos.

Mesmo que não entenda o que dão ou serão...

Eles te conduzirão pelo caminho do meu coração.

Para uma região imune a razão.


Vá mais fundo...

Para um lugar dentro de mim...

Que transcende este mundo...

Num lugar onde fluo...Intuo...Evoluo...

Onde sou rio... E, prazerosamente, rio...


Distraia-se, descuide-se, delicie-se ao dançar com a candura do anjo...

Descubra, desnude, dome e domine o demônio.

Apague o fogo do inferno!

Toque um pedaço do eterno!


Mas não sem antes, fazer do seu coração víscera exposta!

E sangrando sensibilidade, amar-me com verdade!

Por alguns, que sejam, breves instantes...Infinitos!

Para que num saborear atípico da realidade...

Possamos como almas amantes, contemplar a eternidade...



sábado, 17 de dezembro de 2005

Meditação

À tardinha as nuvens desenhavam um bailado

harmonioso no céu pós-chuva...

Ela deleitando-se com a existência...

Nua em essência no templo do sentir...

Fazendo amor com o Universo...

Permitiu-se por um momento:

Omitir-se dos ardis da mente...

Imiscuir-se no sopro divino...Amar...

Amar-se...Diluir-se...Perdoar-se...

As mãos do tempo, tocando serenamente a sua

alma...

Muitas vidas... Eternidade...

Recobrou os sentidos...Recordou ser

parte de uma estrela,

gota d’água, verme, terra, fogo,

tudo e nada...

Na multiplicidade de sensações, no flanar em si,

tudo fez sentido...

Renascida! Recordada...Abençoada!

Resgatada!

Plena de energia!

Em paz, deu a luz ao êxtase e

saiu a compartilhá-lo com o mundo...


Autora: Lú

segunda-feira, 21 de novembro de 2005

Prece por "Feralher"


Que a Fera possa atender o grunhido

desesperado de sua essência!

Enquanto a Mulher, sem sinal de ruído,
busca as origens de sua carência.

Que a Fera fira, com suas presas e garras,
com critério, por sobrevivência.

Mesmo que a Mulher faça-se mistério por subserviência.

Que a Fera ouse!!!

Ainda que a Mulher repouse...

Que a Fera intua, evolua!

Para que a Mulher conclua...

Que as labaredas que incendeiam o coração da Fera
não se apaguem, enquanto chamas de amor.

Que a Mulher, amedrontada e exaurida,
não seja aniquilada pela dor.

Que a Fera apaixone!

Mesmo que a Mulher decepcione.

Que a Fera encante com poder.

Que a Mulher comova com a reminiscência do seu ser.

Que a Fera se encarregue da fêmea, da bruxa, da feiticeira.

todas gritando:

- Mulher!!!!!!! Levanta dessa cadeira!!!

Que a Fera corra livre pelas florestas, intuindo as manhãs,
sendo espelho do sol, cumplice dos segredos da lua, amante do rio,
testemunha da chuva, conivente com a existência...

E que a Mulher, atenta para às arestas, não se precipite em lágrimas,
não se faça confidente das cicatrizes, aprenda a permitir-se deslizes.

Que o sangue quente da Fera não escoe...

Que a Mulher, não se esvaia num pranto gelado... eur.

Que a morte latente da fera possa ocultar-se
sob a vida aparente da Mulher.

Que a Fera aguarde!!!

Que a Mulher , não tarde...

Até que uma metaforseando-se na outra,
onde não haverá vencida ou vencedora, através dessa quase fusão...

Mente e coração...

"Iceberg" e vulcão...

Voem os véus da ilusão e se concretize a tranformação...

Autora: Lú




domingo, 20 de novembro de 2005

Partilha

Quero compartilhar meu espaço com algumas pessoas
que também fazem, de seus sentimentos e pensamentos,
de seus desejos e dores, uma criação lírica.
Pessoas que amo e admiro e outras que desconheço,
mas vislumbro uma fagulha de sua alma
em sua expressão poética.

Isabel Batista