A paixão ofereço
Meus seios alvos, macios e doces
Movimentando-se arfantes em suspiros
Expostos ao calor de um corpo,
Antes sedutoramente escondidos;
Minha pele orvalhada de desejo,
Minha boca de mel picante
Aguardando um desejoso beijo;
Meu íntimo úmido e quente
Que se abre como flor ao nascente
Em delicioso devaneio,
Esperando as mãos do prazer que um dia
Me desperte pra sensação da realidade
Que antes se fez apenas fantasia.
Meu sabor é o do mistério.
Meu calor é o do fogo.
Meu aroma é o da paixão que estremece meu corpo.
Meu toque é infinito no prazer a que me integro
E me entrego a o olhar que me queira por fêmea-mulher,
Ao corpo que me tome nua neste instante,
Que penetre o meu ser como ávido amante.
Do meu romantismo viajante que entoa dissonantes,
Aguardando peregrino que complete a harmonia,
Que se farte no banquete que minha volúpia oferece,
Que se encante pelo Eros que em mim estremece.
Uma guerreira atenta!
Uma fera no cio!
Sensualidade desperta!
Natureza inquieta!
Selvagem rio!
Quero um momento eterno
Enquanto este eterno for desejo.
Enquanto o sabor for mistério,
Enquanto a luz for um raio,
O compromisso mero lampejo.
Nos meus olhos as estrelas cintilam,
No meu ser, de encantos, um universo.
Em meu peito a lua refletida.
Minha aura, de energia, em mil reflexos.
Sussurrar um feitiço de inspiração contida,
Misturar seu suor a minha saliva.
Suor sagrado e consagrado a Vênus.
Naufragar num mar de tesão, rebelde e impulsiva
No silêncio pulsado da respiração a que nos entreguemos
Aliciado e acentuado,
Por este momento de êxtase... E vida!
Quero mãos de pianista a tocar-me em sinfonia,
Tocando com bálsamo as feridas envoltas em brumas
Nos recantos dolentes do meu passado,
Cindindo de mim a incerteza,
Alando meus sonhos de pura beleza,
Transmutando a nostalgia,
Destruindo a ignomínia
De não ter sido outrora... Eu mesma.
Fui gestante da volúpia
Em mecânico aborto equivocado.
Rejeitei a matriz de minha natureza,
Na ilusão de tornar o meu corpo espiritualizado.
A carne ao verme pertence!
Corpo dorido e por mim desprezado.
Miragem envolvente sem o despertar,
Utopia da mente a vampirizar.
Por mim mesma fui amaldiçoada
E assim permaneço até despertar
Plena e em fim sublimada
E neste delírio me resgatar.
Meus seios alvos, macios e doces
Movimentando-se arfantes em suspiros
Expostos ao calor de um corpo,
Antes sedutoramente escondidos;
Minha pele orvalhada de desejo,
Minha boca de mel picante
Aguardando um desejoso beijo;
Meu íntimo úmido e quente
Que se abre como flor ao nascente
Em delicioso devaneio,
Esperando as mãos do prazer que um dia
Me desperte pra sensação da realidade
Que antes se fez apenas fantasia.
Meu sabor é o do mistério.
Meu calor é o do fogo.
Meu aroma é o da paixão que estremece meu corpo.
Meu toque é infinito no prazer a que me integro
E me entrego a o olhar que me queira por fêmea-mulher,
Ao corpo que me tome nua neste instante,
Que penetre o meu ser como ávido amante.
Do meu romantismo viajante que entoa dissonantes,
Aguardando peregrino que complete a harmonia,
Que se farte no banquete que minha volúpia oferece,
Que se encante pelo Eros que em mim estremece.
Uma guerreira atenta!
Uma fera no cio!
Sensualidade desperta!
Natureza inquieta!
Selvagem rio!
Quero um momento eterno
Enquanto este eterno for desejo.
Enquanto o sabor for mistério,
Enquanto a luz for um raio,
O compromisso mero lampejo.
Nos meus olhos as estrelas cintilam,
No meu ser, de encantos, um universo.
Em meu peito a lua refletida.
Minha aura, de energia, em mil reflexos.
Sussurrar um feitiço de inspiração contida,
Misturar seu suor a minha saliva.
Suor sagrado e consagrado a Vênus.
Naufragar num mar de tesão, rebelde e impulsiva
No silêncio pulsado da respiração a que nos entreguemos
Aliciado e acentuado,
Por este momento de êxtase... E vida!
Quero mãos de pianista a tocar-me em sinfonia,
Tocando com bálsamo as feridas envoltas em brumas
Nos recantos dolentes do meu passado,
Cindindo de mim a incerteza,
Alando meus sonhos de pura beleza,
Transmutando a nostalgia,
Destruindo a ignomínia
De não ter sido outrora... Eu mesma.
Fui gestante da volúpia
Em mecânico aborto equivocado.
Rejeitei a matriz de minha natureza,
Na ilusão de tornar o meu corpo espiritualizado.
A carne ao verme pertence!
Corpo dorido e por mim desprezado.
Miragem envolvente sem o despertar,
Utopia da mente a vampirizar.
Por mim mesma fui amaldiçoada
E assim permaneço até despertar
Plena e em fim sublimada
E neste delírio me resgatar.
Um comentário:
Cara Bel,esta sua poesia me aquece o corpo e a alma.
Encontrei seu blog a procura de belas imagens e encontro além delas, palavras sensíveis, sensuais e líricas.
Você tem o dom de transpor sentimentos em palavras e com isto fazer o que todo poeta almeja, provocar emoções.
Parabéns pelo seu lindo blog e por suas lindas poesias!
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