sábado, 12 de agosto de 2006

As Tardes Amarelas



Há tardes rosadas alaranjadas (salmon), chamo de amarelas, em que sentimos o ar consistente e leve, um ar dourado fluido como que por fantasias de páginas antigas. Mas sempre frescas pelas idéias que contém ou inspiram com um filtro colorido e mágico com aroma e cor de pêssego.
Tardes em que o céu reflete o sol de tal forma macio e encantado como ambiente para um conto de fadas com palavras de “Feliz pra Sempre” a flutuar.
Tardes isoladas no tempo e espaço, de todas as outras.
Tardes raras e preciosas.
E em algum lugar, com alguém, algo maravilhoso acontece... Talvez comigo ao presenciar tal belo fenômeno e me sentir assim... Como uma borboleta a voar, fazendo parte do cenário. Só assim me imagino encantada o suficiente. Talvez só com as asas de meu pensamento, mas sem duvida elevada e flutuante, sem duvida respirante de tal ar colorido e suave e inspirada a sonhar...

Isabel Batista

Nenhum comentário: