sábado, 1 de setembro de 2007

Vazio em Plenitude



Nas noites frias de momentos enfadonhos
Meu pensamento jaz sem cor e conteúdo
E sem musa qualquer eu miro sonhos
Não tendo estrelas para ouvir ouço o céu mudo.

Sendo a poesia minha deusa e meu caudilho
De agudas pedras faço cama de veludo
Da escuridão faço fulgor de luz e brilho
Pois sou poeta e poetizo o nada em tudo

Mas se abandonam-me as venturas da jornada
E se me foge a inspiração das madrugadas
Na ausência estéril das idéias não me vergo:

Sinto o vazio, ouço o silêncio e vejo o nada
Faço poesias com a sombra esvaziada
Do que não sinto, não escuto e não enxergo!

Oldney Lopes

Um comentário:

Cristiano Oliveira disse...

O perfil, tem alguma coisa no perfil que me chamou a atenção.
Os filmes alguns me são enteresantes, não especifico no meu mas algus fazem parte da minha lista...
Os livros ...
A ecleticidade musical de quem escuta Rock agora e daqui a 10 min esta escutando Joan Baez!
Tem alguma coisa no seu Blog que me chama a atenção!