Não sei agora o que sentir, o que pensar
Sinto em mim um latejar
Mas lânguida e esquálida ainda estou
Todos os sentimentos, todas vontades que de mim ou de fora surgir
Digo Não!
Nada pode me parar, me atrasar de me cumprir
Quero viver o momento de sublimar
Sentir a metamorfose, o desabrochar
Esquecer todo o tormento de ter que transmutar
E em fim apenas me recriar
Me sinto semente em germinação
Na paz que me sinto e crescer
A tempestade passou , mas ainda ouço o ressoar do trovão
A umidade fértil me faz refrescar
O intimo árido do meu próprio ser
Nada agora a oferecer,
Nenhum espaço a conceder
A não ser ao que lá em meu coração já está
Quero agora mais me conhecer
Quero me amar
Organizar minha mente o lixo expulsar
Sentir a alegria da liberdade
Com sua brisa colorida e perfumada
Um sabor de mim, agora quero ter
Quero renascer
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